PAULO AFONSO– Requer prudência a avaliação recorrente de que, o prefeito Luiz de Deus (PSD) já resolveu o problema de impulsionamento do aparelho público com a depuração dos últimos dias.
Paulo de Deus não teve tempo de ajudar na articulação, e a ineficiência da gestão, diga-se, passava longe da Sedes e da Infraestrutura, dos ex-secretários Ana Clara e Wilson Pereira, respectivamente.
Mudanças inócuas
Concentra-se em pastas como Indústria, Turismo e Comércio de Regivaldo Coriolano, Cultura e Esporte [Jânio Soares] e saúde [Ivaldo Sales Júnior e Guiarone Garibalde], tendo as demais com rendimento considerado “mediano”. Como não foram mexidos os pontos nevrálgicos, dificilmente o resultado será diferente.
Máquina parada e Anilton caminhando
Portanto, diante da paralisação da máquina, até aqui, crescem as possibilidades de o ex-prefeito Anilton Bastos (Podemos), crescer, especialmente com advento da verba milionária que será aplicada pela Embasa – cuja influência de Anilton é enorme. Em outras palavras: muitos empregos podem sair com o seu dedo indicador.
O fato é que, só isso é pouquíssimo para quem vai enfrentar a prefeitura. Não é à toa que, por ora, tacitamente, estão na mesa do ex-prefeito: o partido progressista do deputado federal Mário Júnior (PP) e o ex-prefeito Raimundo Caires, com quem já trocou algumas palavras.
Ainda é cedo para comentar, mas caso se feche mesmo acordos com esses caciques, com quem vão ficar o vereador Marconi Daniel (PHS) cujos voos, ele não esconde, quer que sejam mais altos e o atual vice-prefeito Flávio Henrique?
Só o poeta mineiro Drummond de Andrade pode dizer: Raimundo queria Anilton, que queria Mário Júnior, que não queria Flávio Henrique, que queria Anilton, que não quer Mário Galinho, que não quer ninguém.
Com todo respeito ao poema “Quadrilha”