PAULO AFONSO – Há um ano, quando veio assinar o termo para a construção da policlínica regional, o governador Rui Costa precisou pedir calma [e respeito aos convidados] ao público, quando o deputado federal Mário Júnior (PP), tentou discursar. O momento foi de um constrangimento ímpar; porém, decorrido esse tempo, reeleito, Negromonte parece ter superado.
Participando da votação dos destaques da reforma da Previdência, na Câmara Federal, o deputado não pode comparecer ao evento desta tarde no BTN. Mas foi citado com eloquência pelo governador, e ao invés das costumeiras vais que lhe perseguiram após duas votações conflituosas com o leitor da região, ouviu-se sonoramente aplausos. E até um “irrú”.
Alguém há de dizer que é preciso testar a redenção de corpo presente, no famoso “olhos nos olhos”. Com efeito, o deputado começa a reconstruir parte de seu capital político se negando a participar do banquete oferecido por Bolsonaro, votando contra a reforma da Previdência.
Dessa vez não teve alegação de emendas etc e tal., afinal, para tê-las, antes é preciso ser deputado. E continuando em franca desconexão com o entendimento de quem vota nele, a Câmara Federal ficaria apenas neste mandato.