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Paulo Afonso-BA, 28 de novembro de 2024

A gestão de LD só está de pé porque a oposição é um desastre maior

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PAULO AFONSO– Passados mais de dois anos e meio da gestão de Luiz de Deus (PSD) que não consegue apresentar sequer o famoso ‘mais do mesmo’, tudo leva a crer que conseguirá a reeleição. E por um motivo simples: a ala ligada ao ex-gestor Anilton Bastos (Podemos) não abrirá de seu emprego para apoiá-lo. Só o fará o caso em que não há alternativa, cogita-se nessa condição, Jânio Soares, secretário de cultura e esportes, cujo emprego está amarrado por uma linha.

Inauguração agora à noite da entrada do BTN. Foto Esquilate.

Além do que, havemos de convir, Luiz e Anilton brigariam no mesmo terreno. Não foi à toa que o comentarista da RBN, Jota Matos, os alertou hoje. Lembrando a famosa canção popular: “É melhor brigar juntos do que chorar separados”.

Se os dois levam adiante a encrenca, Mário Galinho (SD) será o prefeito de Paulo Afonso em 2020.

O problema é a dependência de um candidato, no caso Mário, de não reunir ele mesmo as condições de ir contra os dois, quando o momento é mais que oportuno.

Infelizmente a oposição cuja origem é [gostem ou não] o Partido Progressista, está no armário.

A gestão de Luiz de Deus não poderia viver momento mais delicado e o que fazem, só por curiosidade, os progressistas? Rigorosamente nada.

De resto é preciso dizer: a oposição em Paulo Afonso é pequena e desarticulada. Ciumenta e sem confiança, incapaz de se contrapor a uma gestão que patina sem conseguir tirar as mãos do chão. Em setor nenhum. Diga-se.

Há, para não faltar com a verdade, um trabalho bem-feito de Luiz Humberto, genro do prefeito, e maior salário da prefeitura [45 mil reais] no BTN, porque acredita-se que se vai ganhar a eleição por lá. E morreu maria-preá.

Quando o PP teve a espinha ereta em condições de trazer dificuldades seríssimas ao gestor, curvou-se.

Mário Galinho sabe que luta contra três adversários: Luiz de Deus, Anilton e a oposição que cultiva todos os dias as próprias deficiências. São incapazes de construir propostas alternativas a essas que estão aí. E por isso, por mais doloroso que seja dizer: vão perder de novo. No caso, nós vamos perder.

 

Foto: Divulgação. 

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