Paulo Afonso – Na noite desta quarta-feira 03, começou a circular na rede social Whatsapp, áudios que revelavam o desejo de duas pessoas em cometer chacinas em escolas de Paulo Afonso.
Frente do colégio Carlina Barbosa, no centro de Paulo Afonso.
Uma localizada na área rural [escola Jovino de Carvalho, no Riacho], enviado de um homem para a esposa, em que ele muda a voz e diz que vai matar estudantes com “tiros” e “facadas”, a mulher que não reconheceu o interlocutor passou o áudio adiante e daí viralizou causando pânico nos pais dos alunos. Depois que soube o resultado da “brincadeira” o homem desmente tudo:
A verdade
Também por áudio, Emerson conta que tudo não passou de brincadeira. “Não era nem para ter saído da minha casa, foi uma brincadeira. Tanto ela [a esposa] como as pessoas que compartilharam não fizeram por maldade, elas não reconheceram a minha voz. Me desculpe por ter causado pânico”, disse.
O segundo áudio diz respeito a um suposto atentado, programado para o colégio estadual Carlina Barbosa de Deus, no centro
Colégio Carlina tem aulas. Porém com poucos alunos.
O segundo caso é mais delicado. Teria partido de um estudante do turno da tarde do colégio estadual Carlina Barbosa de Deus. Duas estudantes reconheceram a voz. A Polícia Militar foi acionada e deu o seguinte esclarecimento:
“Conduzimos o menor para averiguação, depois que o áudio provavelmente de autoria do menor, dizendo que ia matar alunos da escola Carlina, circulam na internet, gerando pânico na população pauloafonsina”.
Há pouco eu estive na escola e conversei com o diretor do Carlina, Ronilson Santos, que segue o protocolo estabelecido pelo governo do Estado, para esses casos “Já comuniquei tudo ao núcleo [ Territorial NTE (antiga Direc)] e à Polícia Militar que está fazendo a parte dela, aqui estamos funcionando normalmente, mas foi muito complicado com o tanto de pais que ligaram preocupados com os áudios”, informou o diretor que acrescenta: “Nós precisamos realmente treinar mais o nosso pessoal, porque se de fato alguém quiser fazer alguma coisa não teremos como impedir.”
Ainda estão sob investigação as ocorrências. Pais, alunos e professores tentam manter a rotina das aulas e a normalidade da vida, no tempo em que a loucura passou a ser a regra.
A PM, por sua vez, intensificou a ronda no entorno da escola Carlina. Presenciei uma viatura passando bem de vagar e observando tudo.
Um comentário
Tem que levar uma surra por ter brincado com coisa séria e depois levar uma surra pra saber que não se deve brincar com coisa séria. Quem brinca assim, e pior ou igual aos que fazem. Pra mim não há meio termo.