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Paulo Afonso-BA, 19 de abril de 2024

O silêncio inocente de Bero e Daniel

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sobi

PAULO AFONSO – Uma coisa salta aos olhos. Os nove vereadores que ontem, na já histórica votação que renovou o convênio da Embasa no município, foram votos dados por princípio, ou seja, de graça?, por pura convicção na lisura e competência da dita-cuja?, se foi, por que o líder do governo, Bero do Jardim Bahia (PT) e Marconi Daniel (PHS), deixaram Jean Roubert (PTB) e até, para o espanto de muitos, Irmã Leda (PDT) serem engolidos em vaias e não lhes estenderam solidariedade, aparteando-os e matando a questão no peito?

Os vereadores olhavam os colegas sendo devorados pela ira do povo, e de suas cadeiras não saia palavra. Lembrando que, no consócio formando com Luiz de Deus, na terça-feira que antecedeu a votação, todos eles estavam lá. Mas só Jean foi à Rádio Bahia Nordeste, na tarde de ontem, jogar a pá de cal derradeira.

Tudo estratégia

A essa altura, todos sabiam que um vasto material estava sendo fabricado com destino as eleições do ano que vem. Por isso, ainda que votassem com o prefeito, melhor não dar munição a quem virá em breve lhes cobrar a fatura.

Marcondes Francisco (PSD), para ser justa, saiu em defesa da tese de Jean. O que, convém dizer, só reforça o repúdio contra o mesmo.

Também é inexplicável o pronunciamento de Leda, trazendo para a questão, coisas que dela não faziam parte. Por exemplo: o que tinha a ver o desemprego de metade da população com os termos técnicos da Embasa? Não satisfeita, Leda entrou numa seara que nem Jean, o combatente, se atreveu, e arrematou dizendo que “havendo emprego se paga a taxa.”

 

 

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