PAULO AFONSO – É tolo quem acha que o prefeito Luiz de Deus (PSD) aguardou quase três anos sem pôr o contrato da Embasa na mesa, e o faria agora sem que já não soubesse como votam seus vereadores [principalmente os não declarados].
A desenvoltura com a qual Marconi Daniel (PHS) caminha entre os “companheiros” da dita oposição, pondo-lhes no bolso, em votações de matérias corriqueiras dão à medida de quão inútil será a pressão das camadas populares em vereadores que tinham abandonado a teta, mas retornam com fome.
Diante do quadro, da aposta na memória desbotada desse mesmo povo – ainda que a conta de água chegue todo mês furando o bolso-, há na fronte dos vereadores da bancada de situação, a certeza que não ocorrerá um revés, como aconteceu na votação das contas do ex-gestor Anilton Bastos Pereira (Podemos) referentes a 2016, em novembro do ano passado.
Aqueles vereadores, dos votos flutuantes, supostamente envolvidos com o rigor nas contas públicas, sequer tocam no assunto, é como se fosse tudo um sonho. Na verdade pesadelo, para quem vai pagar e caro pelo que não tem.