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Paulo Afonso-BA, 28 de novembro de 2024

Crise IV “Paulo Afonso precisa produzir”, aponta Jean Roubert

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O vereador Jean Roubert (PTB) falou nesta segunda-feira 15, sobre a economia fiscal a qual a gestão de Luiz de Deus forçosamente terá que cumprir para que o gasto público caiba dentro de um orçamento que sofreu decréscimo de quase 40% no primeiro trimestre.

O parlamentar aponta que a crise impõe correções imediatas, mas abre perspectivas se a gestão começar a trabalhar setores potencialmente produtivos que estão parados, e assim diversificar a receita.

TC Cardoso, Jean e Pedro Macário, participando da Semana do Exército.

“Precisamos discutir as metas prioritárias para não deixar cair o percentual da educação de 25%, os 15% da saúde e o cumprimento dos 54% da folha de ponto que diz Lei de Responsabilidade Fiscal para a gestão de pessoas; percentuais que não podem cair, e precisamos olhar a independência financeira da economia primária, porque essa precisa melhorar”, analisou Jean.

Segundo ele, é absolutamente inviável a dependência do município de repasses constitucionais. “Nós não produzimos nada. Se cai o ICMS Paulo Afonso se abala, se cai o preço da energia ou dos royalties outro abalo, e vamos viver eternamente assim?”

A alternativa única  

Jean foi consensual na avaliação geral de que sem desenvolver a indústria turística, começando evidentemente com orçamento condizente, não se sairá do lugar.

“Temos que introduzir Paulo Afonso numa infraestrutura de hotéis, na Bahiatursa, em nível de Brasil, porque não podemos com todo respeito aos municípios de Canindé [Sergipe] e Piranhas [Alagoas] continuar perdendo turistas para essas cidades” salientou.

O momento é agora  

Jean sempre foi crítico de um ponto na Lei Orçamentária Anual que coloca a Secretaria de Turismo com orçamento bem abaixo das expectativas de um município que pretende favorecer o setor.

“Tudo precisa estar na previsão orçamentária, se realmente quisermos resolver a hora é essa quando o Orçamento chega à Casa e vamos estudá-lo. Temos que ter essa agenda e eu já falei ao prefeito ‘é momento de exceção econômica, de enxugar e talvez fazer a junção de secretarias, é uma solução”, disse Roubert.

Resta saber que o prefeito também está prevendo esse período com o mesmo temor o se a gestão tem algum outro trunfo para reverter a perda.

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