PAULO AFONSO – Já está nas mãos dos vereadores o projeto de lei do Executivo que autoriza ao mesmo firmar “convênios de cooperação” com o Estado, dando as condições legais para atuação da Embasa.
Há dois anos, houve choro e ranger de dentes, por isso a longa caminhada até o documento ser entrega à Câmara, com possibilidades de ter aprovação a jato, uma vez que a Casa perdeu totalmente a autonomia, e fará tudo conforme a vontade do prefeito.
Os vereadores que antes davam margem à oposição para fazer pressão, hoje têm muito a perder se ousarem barrar a proposta. Naquele tempo, se juntaram ao ex-vereador Antônio Alexandre sob o argumento de que a Embasa prestava um péssimo serviço ao município e que haveria outra alternativa, como, por exemplo, uma autarquia. Lembrando que, uma vez autorizada, nada impedirá a Embasa cobrar de forma irrestrita a taxa de esgoto de 80% [o grande temor do povo].
Vereador Leco (PHS).
O PMSB também está pronto
A renovação chega no momento em que o Plano Municipal de Saneamento Básico ficou pronto e será votado na Câmara. Segundo o vereador Leco (PHS), houve um esforço grande do município para concluir o estudo e formulá-lo.
“Quando o Plano virar lei nós poderemos ir atrás de recursos, porque teremos uma coisa concreta. O Plano custará em torno de 260 milhões de reais a ser trabalhado ao longo de vinte anos”, informou Leco, acrescentando que o esgotamento sanitário de Paulo Afonso está em 66%, sublinhando o que diz a Embasa [ mas que passa longe de ser a realidade].